A defesa de Alejandro Valeiko pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que considere o cenário da propagação do novo coronavírus para conceder liberdade ao réu. Alejandro, Mayc e Elizeu da Paz, respondem pelo homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues, encontrado morto no dia 30 de setembro de 2019 após uma festa na casa de Alejandro. A irmã dele, Paola Valeiko, responde por fraude processual. Ambos são filhos da primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko, esposa do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB).
O pedido da defesa foi realizado na última quinta-feira (13) ao STJ, que ainda não respondeu ao pedido.
A defesa de Alejandro, representada pelos advogados Yuri Dantas e Marco Aurélio Choy, pede que o relator do caso no STJ, ministro Leopoldo de Arruda Raposo, revogue a prisão preventiva decretada pela Central de Inquéritos Policiais da Comarca de Manaus. Segundo a reportagem da Acrítica, o advogado Yuri Dantas, confirmou o teor do pedido realizado ao STJ.
Entre os motivos elencados pela defesa está a pandemia de coronavírus (covid-19), anunciada na segunda-feira (9) pela Organização Mundial de Saúde. Até o momento o Brasil conta com mais de 200 casos confirmados, e em Manaus, a Fundação de Vigilância e Saúde (FVS), confirmou um caso na sexta-feira (14).
Para sustentar o habeas corpus impetrado no STJ, a defesa do réu afirma que o Ministério Público não se opôs a liberdade de outros réus envolvidos no caso.
“Se Vossa Excelência entender que o caso requer medida mais gravosa, que seja, então, o requerente preso em casa com monitoração eletrônica”, finaliza a defesa em outro trecho do habeas corpus.
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